Puff de ar legível

Vez-em-quando, algum amigo me aparece  com uma notícia interessante sobre surdez, deficiência auditiva, leitura labial, etc.

Essa de hoje, é contribuição do Carlos, amigo que mora logo ali na Russia e me mandou a matéria em inglês. Felizmente, o Estadão também viu a notícia e traduziu, porque eu achei bem interessante, mas deu uma preguiça danada de traduzir pro blog.

Enfim, vale a pena dar uma lida, porque explica sobre a leitura labial e suas particularidades…

Sensações da pele afetam audição, diz estudo

Pesquisa realizada no Canadá pode levar a desenvolvimento de aparelho para deficientes.

 

Sensações na pele podem ter um papel importante na maneira como seres humanos escutam uns aos outros, segundo uma pesquisa realizada no Canadá e publicada na revista científica Nature. 

Com testes em voluntários, o estudo descobriu que “sopros” de ar inaudíveis, emitidos junto com certos sons, influenciam o que a pessoa acreditava estar ouvindo. 

Já está comprovado que sinais visuais emitidos pelo rosto de uma pessoa falando pode melhorar ou interferir na maneira como outra escuta o que está sendo dito. 

Mas com sua descoberta, os cientistas da Universidade de British Columbia em Vancouver acreditam que podem ajudar a desenvolver novas maneiras de melhorar a audição de pessoas deficientes. 

Aparelho 

Durante o estudo, os cientistas compararam sons que também emitem uma pequena onda de ar inaudível, como “pa” e “ta”, com outros que não a emitem, como “ba” e “da”. 

Ao mesmo tempo, participantes recebiam um “sopro” no dorso da mão ou na nuca. 

Eles descobriam que os chamados fonemas não aspirados, como “ba” e “da”, eram ouvidos como seus equivalentes aspirados, “pa” e “ta”, quando apresentados com um “sopro”. 

Bryan Gick, chefe da equipe de pesquisadores, disse que agora pretende desenvolver um aparelho que incorpore a descoberta para ajudar deficientes auditivos. 

“Tudo o que precisamos é de um aparelho pneumático que possa produzir esses ‘sopros’ nos momentos certos, baseado em impulsos acústicos”, afirmou Gick. 

Ralph Holme, diretor de pesquisas biomédicas da organização britânica RNID, de apoio a deficientes auditivos, elogiou a descoberta. 

“As pessoas que leem lábios muitas vezes confundem consoantes que têm a mesma maneira de serem pronunciadas. A possibilidade de um sopro ajudá-las a distinguir essas consoantes é fascinante”, disse ele à BBC. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

 

Ainda sem novidades no front quanto à parte externa do IC, portanto, semana de embromation total hehehe

Beijos

Lak

6 Resultados

  1. Kali disse:

    Muito legal mesmo!!! Esse pessoal cientista é incrível mesmo! 🙂

    Mas, sabe, fiquei me lembrando da gente cantando em inglês e as estratégias mais estapafúrdias que arrumávamos prá eu conseguir te explicar como pronunciava determinada palavra ou sílaba! Juro que fiquei com saudade! Principalmente pq isso significava que estávamos de férias e essa era a nossa única preocupação: como faríamos para cantar junto com a trilha dos filmes que estávamos assistindo! hehehe 😀 😈

    Beijossssssss

  2. zezinho disse:

    Meu patrao tem esse vicio,tecnica de leitura labial…Nao falamos mau dele so o q acontece…O ditado e velho a verdade doi!!E nesse caso a rua!! 😯 chefe e chefe 😯 Beijos querida!

  3. Nossa, mas sabe q tem muito disso mesmo? Eu as vezes sinto, e juro que ouvi kkkkkkkkk, meu celular mesmo quando vibra de manhã para despertar dá pra eu jurar que estava ouvindo. É bem estranho essas coisas, acho que pra gente que era ouvinte a associação do que sentimos ou vemos com o barulho que aquilo faz é meio que automatica.

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