3 Atletas (Para)Olímpicos Surdos
David Smith
Vôlei Olímpico – EUA
David Smith é um jogador americano de vôlei que nasceu com quase 90% de perda auditiva. Ele usa aparelhos auditivos desde os 3 anos de idade e faz leitura labial.
David joga no clube polonês Cerrad Czarni Radom e já está na sua segunda Olimpíada, defendendo a Seleção de Vôlei dos Estados Unidos.
Saiba como acompanhá-lo nas Olimpíadas
Tamika Catchings
Basquete Olímpico – EUA
Tamika nasceu com deficiência auditiva em ambos os ouvidos e tinha comprometimento na fala.
Quando era mais nova era provocada por outras crianças por causa da sua surdez. Um dia Tamika respondeu atirando o aparelho longe e, como castigo, seus pais se recusaram a comprar outro.
Quando começou a jogar basquete na faculdade, conheceu a treinadora Pat Summit que lhe disse:
“Tamika, as pessoas usam óculos para ajudá-las a ver. Vão a fonoaudiólogos para ajudá-las a falar melhor e usam aparelhos auditivos para ajudá-las a ouvir. Você tem grandes objetivos na vida e nós concordamos que seria melhor para você voltar a usar aparelhos auditivos e trabalhar com os nossos terapeutas da fala da universidade.”
E foi assim que Tamika voltou a usar aparelhos auditivos.
Em 2011 recebeu o prêmio de melhor jogadora da WNBA e atualmente joga no Indiana Fever.
Já conquistou 3 medalhas de ouro nas Olimpíadas com a Seleção de Basquete Feminino dos Estados Unidos.
Acompanhe a trajetória de Tanika nos jogos do Rio
Amanda Cameron
Ciclismo Paralímpico Tandem – Nova Zelândia
Amanda nasceu com surdez profunda em ambos os ouvidos. Quando era um pouco mais velha foi diagnosticada com Síndrome de Usher tipo 1, que é acompanhada de surdez e retinose pigmentar.
Fez o primeiro implante coclear quando tinha 11 anos e o segundo aos 21.
Atualmente tem uma visão de apenas 20 graus e quase nenhuma visão periférica. É como se enxergasse através de um túnel.
Por causa de sua deficiência, ela faz parte da equipe Paralímpica de Ciclismo da Nova Zelândia na categoria para cegos/deficiente visuais que pedalam em duplas, junto com um piloto que enxerga. Para isso eles usam uma bicicleta dupla (tandem) e precisam manter uma comunicação constante com seus pilotos através da voz.
É aí que entra o implante coclear. Amanda é a única em sua categoria que, além da deficiência visual, também tem perda auditiva e por isso precisa estar muito mais concentrada no que acontece ao redor e à sua parceira.
Para isso, ela utiliza o Mini Mic para se comunicar com Hannah van Kampen, sua pilota.
Amanda e Hannah estão vindo ao Rio para participar das Paralimpíadas.
Siga o Facebook da dupla para acompanhá-las nas competições.
Acompanhe as provas dela nos Jogos Paralímpicos do Rio
Aliás, amei o Nucleus 6 dela com o símbolo da Nova Zelândia:
Beijinhos sonoros,
Lak Lobato
Vou dar um jeito de compartilhar. É muita emoção!!!!!!!
Tá vendo, só fora do Brasil , nunca vi deficiência auditiva aqui olímpicos no brasil
Talvez já tenha tido e não tenha sido divulgado. Mas, de fato, não é comum em lugar nenhum do mundo.
Tem mais o nadador americano, segue o link: http://www.excepcionales.es/2016/06/marcus-titus-un-nadador-sordo-las.html?m=1
Obrigada, Erika. Se achar mais, avisa. Vamos divulgar os atletas surdos
O Marcus TItus participou de competições internacionais como o Pan, mas nunca foi para uma Olimpíada. Ele já bateu vários recordes na Deaflimpics e foi técnico do time de surdos.
Desculpe-me pelo transtorno, li errado.
Tranquilo. Apenas explicando pq ele não foi citado. Esse texto era sobre atletas olímpicos surdos. :*
Lak achei lindo
Mas os 3 estão na Para olimpíadas ?
Eu entendi que so a ciclista era de para
Os outros dois competem na olimpíada ” normal”.?
Só a ciclista é paralímpica. Os outros dois estão nas Olimpíadas.
Não precisa escrever “normal”, porque a outra não é Olimpíadas, é Paralimpíadas. Não tem o O na palavra.
Ih vou corrigir 😉
Natália Martins
Asurj Penha Circular
Que bom saber que temos atletas com Síndrome de Usher, apesar de todas as limitações, a ciclista é uma guerreira! Só para acrescentar, nós costumamos denominar as pessoas que enxergam como “videntes”, sim, isto mesmo! 🙂
Aline Negromonte, Elen Marland, Priscila Hamamoto, Breno vejam