A falta de legenda em programa de televisão e A Associação de Surdos Oralizados da França
Ontem, me aborreci a beça no twitter (e por consequência, aborreci os outros) pela falta de consideração dos programas de televisão que não colocam legenda oculta (Closed Caption). Tudo bem que é utópico achar que todos os programas vão se dar ao trabalho, mas tratava-se de um suposto programa de denuncias, chamado A LIGA e cuja proposta era mostrar como a sociedade não está adaptada para as pessoas com deficiência. Dizem que o programa foi bacana, mas cometeu um erro crasso: não tinha qualquer acessibilidade para os deficientes auditivos e surdos oralizados.
O maior problema, aqui no Brasil, é a briga constante entre os surdos usuários da língua portuguesa (que abrange: oralizados, bilingues, deficientes auditivos de graus mais leves e qualquer pessoa com deficit auditivo que seja fluente na língua portuguesa escrita) e os surdos usuários da Libras, que muitas vezes não tem qualquer fluência na língua portuguesa.
De um lado, nós querendo legendagem dos programas de entretenimento, dos filmes nacionais e internacionais em português. Do outro, eles querendo janelas de intérprete, porque não conseguem ler a legenda em português. E tanto eles alegam que não conseguem (nem são obrigados) a aprender português com fluência, quanto nós alegamos que aprender Libras com fluência é inviável. Eu, particularmente, tenho que traduzir mentalmente uma frase em Libras pra português, senão ela perde o sentido, a revelia de eu saber ou não quais são os sinais. Isso porque a Libras tem morfosintaxe própria, completamente diferente do português.
Bom, brigas à parte, o programa em questão não abordou surdez nenhuma (suponho que surdez não seja uma deficiência interessante o bastante) e tampouco ofereceu qualquer tipo de acessibilidade.
E o pior, a maioria das pessoas que poderia ajudar faz vista grossa, porque acham que nossa briga é boba. Ou não dão a mínima, já que não afeta a vida deles…
E quantas vezes nós, surdos oralizados, participamos de brigas que não são nossas. Até aqui no DNO já fiz post sobre respeito às vagas demarcadas, que NÃO SÃO direito meu, NÃO SERVEM pra minha deficiência, mas eu respeito e brigo pelo respeito mesmo assim?
Conversando com a Sô, do blog-parceiro do DNO, o SULP (sigla de: surdos usuários da língua portuguesa), ela comentou “quase todo tipo de deficiência tem representantes os surdos não-sinalizados não tem associações, somos invisíveis.”
De imediato, eu respondi: Não tem aqui no Brasil. Na França, por exemplo, existe a AFIDEO – ASSOCIATION FRANÇAISE POUR L`INFORMATION ET LA DÉFENSE DES SOURDS S’EXPRIMANT ORALEMENT (Associação Francesa de para Informação e Defesa dos Surdos que se expressam oralmente)
Segundo o site: http://www.afideo.org/:
A combinação de reabilitação e de defesa de surdos fundada em setembro de 1969, é uma associação nacional sem fins lucrativos, regida pela lei de 1901.
Através de sua adesão, a ARDD é a maior associação francesa, não-denominacional, a população com surdez adquirida.
Seus objetivos são:
Comunicando-se com situações de audição,
desenvolver a assistência mútua,
Promover a integração profissional e social ;
Contribuir para a melhoria e desenvolvimento de ajudas técnicas;
Ampliar a acessibilidade para surdos e deficientes auditivos.
Com sede em Paris, seus ramos regionais agir local, distrital e regional e proporcionar atividades de divulgação aos seus membros.
ARDD membros residem em todas as regiões da França ou outros países.
O ARDD oferece diversas atividades para seus membros, publica uma revista trimestral jornal La Caravelle.
O ARDD realiza ações com outros órgãos e atua em nível nacional com os grupos de associações de pessoas com deficiência auditiva (surdos, pais com filhos surdos, etc.) E intervém a nível nacional, pública ou privado, através dos seus membros ativos.
Seus slogans principais são a promoção da leitura labial e acessibilidade para os deficientes auditivos.
O ARDD está intimamente ligada à história das associações em Paris e, mais geralmente na história da surdez, na França. Na verdade, é um dos três fundadores da BUCODES e participou na criação de UNISDA.
aulas em grupo Gratuitos em leitura labial
Associação da revista, o Artigo Ajuda Sobre Técnicas:
http://www.ardds.org/fichiers-pdf/cara182.pdf
Carteirinha dos Membros, com os dizeres: Não ouço. Fale olhando para mim e articulando bem as palavras. Ou escreva. Obrigado
Só a título de informação, ARDD significa: L’ASSOCIATION DE RÉADAPTATION ET DÉFENSE DES DEVENUS SOURDS ET MALENTENTS (Associação de Readaptação e Defesa das Pessoas que se tornaram Surdas ou Deficientes Auditivas)
O nosso maior impasse por aqui, é justamente só haver associações que defendem os surdos que usam Libras, fazendo com que a maioria da população acredite que a Língua de Sinais é universal de toda pessoa que tem déficit auditivo. Falta uma associação defendendo os Surdos Oralizados e Deficientes Auditivos Usuários da Língua Portuguesa!!
Enquanto isso, cabe aos blogs da internet fazerem o trabalho de divulgação!
Beijinhos sonoros,
Lak
Pois é Lak, desde os tempos em que eu participava do grupo surdos oralizados do Yahoo (dissolvido) e surdos oralizados do Orkut (do qual me desliguei) eu trazia esse tipo de informação mas nunca houve interesse, sempre propunha mandar e-mail às autoridades e nada…quem sabe agora a gente consegue! Abração.
Torcendo!! A gente precisa MESMO de uma Associação de Defesa dos nossos direitos e necessidades!!
Beijos
Que pisada de bola, mas sabe que é supercomum esquecerem dessa detalhe quando se fala em inclusão, acessibilidade, eliminaçao de barreiras arquitetonicas, geralmente esquecem das pessoas surdas.
Agora é lamentavel porque o programa queria abordar justamente as dificuldades vividas pelas pessoas com deficiência.
A principio, surdo não é considerado deficiente, até que mané queira falar conosco no telefone… Ai ai
Cada uma?
Beijocas
Olá com relação ao Closed Caption, envio e-mails direto as emissoras.Algumas tem, mas a qualidade é péssima.Afff.
Qto a programas sobre Deficientes, estou observando isso também, quando chega nos surdos.Teve um, Profissão Reporter, falou de algumas deficiências.Dificuldades, superação, luta, alegrias..Qdo chegou nos DA, passou uma “balada”, só para surdos.E fim do programa.Fiquei um tempão tipo estátua,é isso?Acabou? 👿
Não somos deprimentes o bastante, acho….
Beijos
É tinha que ser a França!!!
voilá, esta na hora de vcs lutarem por isso!!!!! Sei que não é fácil, aliás
o que é fácil aqui?
tudo burocraticamente complicado, eita isso é pleonasmo rsrsrs
Mas surdos oralizados: uni vos! pq só unidos vcs consiguirão mudar essa mentalidade restrita. beijinhos carinhosos
😳 😉 ( E, Lak vc tem esse carisma)
Quem sabe??? Não deixa de ser uma boa idéia. Resta saber quem colocará em prática.
Que mancada, ainda mais de um programa que aborda acessibilidade…
Deviam colocar essas pessoas para assistir a alguma coisa que lhes interessem, mas sem volume ou deixando volume bem baixo, quase inaudível, para ver como é BOM se sentir excluído! Sei que não é semelhante como quando acontece com a gente que precisa de CC, mas é alguma coisa…
E oncordo, Lak, com a associação que nos represente, espalhando palestras pra lá e pra cá, mostrar que não somos invisíveis, conscientizaria muito mais pessoas. Se precisar de alguém para fazer um barulhinho, tô aqui, hihi.
Beijão!
Exatamente, a gente precisa sair da invisibilidade. Pra ontem!
Beijinhos
Olá Lak, olalak rimou…rs
Resolvi dar o ar da graça e aparecer para tomar seu cafézinho que há tempos não fazia…
Estive de mudanças, deixei as aulas, me aposentei, viajei um pouquinho e agora quero começar de novo!!!
Vou começando e dizendo que concordo em gênero, número e grau com seu post, qdo se trata de nós os oralizados e não sinalizados querermos legendagem nos programas, séries e filmes. É uma tremenda falta de respeito. Mesmo que nós respeitemos parte ou maioria da “nossa tribo” que é sinalizada, temos nosso direito de comunicação peculiar!!!Também fico muitas vezes “boiando” aí sou obrigada a apelar para o “interrogatório” a alguém ao lado que se disponha a traduzir o evento!
Tenhamos fé, na luta nosso dia vai chegar!
Um abraço 😐 😀
Ah, Marcia, não se preocupe. A gente some mesmo… mas o bom é saber que tem pra onde voltar e o cafezinho tá sempre fresquinho hahaha
Bacana tantas mudanças na vida… Viajou pra onde? Adoro viajar, tão bom….
Sobre os programas sem legenda, é o jeito, né? Interrogar quem está do lado. Felizmente, eu convivo com gente de boa vontade. Mas, e quando tô sozinha? Sniiiiiiif, quero legenda!!
Beijinhos
Assistir à TV não é meu esporte preferido, mas já percebi que aqui na roça o problema é ainda maior. Nenhum programa local oferece close caption. Uma parcela da população surda é contemplada, mas apenas naqueles programas de auditório capitaneados por pastores, e ainda assim somente com Líbras. Acho que os surdos oralizados têm um longo caminho pela frente, infelizmente. Um beijo.
sim, longa longa imensamente longa… mas, existe um ditado que diz: todas as caminhadas longas começam com um primeiro passo… e cadê ele? hahaha
Beijos
Retificando: NÓS temos um longo caminho pela frente.
😳
Querida, lá na Reatech eu e o Marcos conversamos sobre criarmos uma associação aqui. A Anahi estava presente. Eu me animo.
beijinhos
Eu tbm, mas não faço a mínima idéia de como se cria uma Ong… Teremos que catar informações…
Beijos
Lak:
Tudo bem?
Como sempre, você mandou bem e falou tudo o que eu penso. Que legal a gente pensar de maneira semelhante em tantas coisas!
Criar qualquer tipo de entidade nesse país é difícil, mas é possível e factível. O caminho possivelmente começa como uma associação de interesse comum sem fim lucrativo. Essa é a parte mais fácil. O difícil é quando se tem de falar de valores para custear a fundação da associação. Nessa hora, muita gente some.
Como já disse para a Sô: eu topo ajudar e trabalhar nisso.
Mas temos de nos unir. Será que estamos prontos? Porque sempre aparece um mané para dizer que isso é politicagem. Aí dá vontade de esganar…rs. Lembrando que a Eliane está certa. Somente unidos conseguiremos algo. Do contrário, sempre dependeremos de favor e boa vontade dos outros (políticos, empresas), o que não é o ideal.
Beijos!
Draj, acho que talvez seja realmente hora de gente sentar e conversar seriamente sobre isso. Leu os comentários? A maioria de surdos oralizados. E simpatizantes…
A questão é saber como funciona na prática, pq admito que não sei!
Beijos
Lak, pode contar comigo! Quando OCORRER este tipo de associação, eu quero entrar! Ah! Que realize cada etapa para a fundação desta! Eu sei, pode demorar, mas PODE valer a pena. Vai trazer varios benefícios e tanto!
Eu creio em que você divulgaria se confirmasse a existência.
Beijão!!
Simone.
Concordo… é uma idéia que precisa MUITO sair do papel!!
Beijos
Olá!
É a primeira vez que comento aqui, embora já conheça o blog há algum tempo.
Antes de comentar esse post, peço licença pra contar a minha história, porque acho que esse foi o primeiro espaço que encontrei pra isso na internet… pode? =D
Eu nasci com perda auditiva bilateral e neurossensorial, assim como meu irmão mais velho (só a minha outra irmã, a primogênita, não tem deficiência). Quando meu irmão nasceu, ninguém sabia que ele teria essa deficiência. Demoraram anos pra descobrir, e foi uma época muito difícil, segundo minha mãe, porque a desinformação era grande. Chegaram até a dizer que ele era autista, e demorou para encontrarem uma boa fonoaudióloga que diagnosticou, enfim, a deficiência auditiva, quando ele já estava com quatro anos. Então ele começou a usar próteses e a aprender a falar e ouvir com sessões intensivas de fono.
Quando eu nasci, dois anos depois, minha mãe já soube identificar rápido que eu também tinha perda. A minha perda é moderada a severa em ambos os ouvidos, embora um deles ouça um pouquinho melhor que o outro. Sem aparelhos, não escuto muita coisa, só sons altos e bem próximos (a única exceção é som de trovão forte: quando tem durante a noite, acordo mto assustada, pq durmo no silêncio). Mas fui desde cedo treinada pra não ler lábios (embora eu use mto leitura labial qdo tô ouvindo mal), e passei a usar próteses auditivas também com 1 ano de idade. Minhas primeiras palavras aprendi lendo lábios, mas depois foram anos de fono para que eu fosse constantemente estimulada a usar a audição. No fim das contas, escuto e falo com mto mais facilidade do que meu irmão, cuja perda é significativamente menor que a minha.
Foram anos com minha mãe falando com a gente escondendo os lábios, falando bem alto para que eu não me isolasse por não entender nada, mesmo em espaços públicos, quando todo mundo olhava pra ela como se ela fosse doida. Nas escolas tbm tive a sorte de ter professores bem atenciosos, quando ainda usava uma caixinha com recptor e a professora usava microfone(não lembro mto disso, no entanto). Minha mãe diz que a maior preocupação dela era que nós pudéssemos nos virar sozinhos, caso um dia ela não estivesse pra ajudar, e que pudéssemos nos tornar independentes.
Conto tudo isso porque acho que é uma pena que a deficiência auditiva seja vista como algo tão impeditivo, fazendo com que pais desistam logo de tentar educar seus filhos a ouvir. Pessoas com deficiência auditiva como a minha poderiam muito bem ouvir e falar como eu felizmente consegui (e não porque sou especial, ma sporque tive oportunidade e muito apoio) ficam desestimuladas, e aí que essa parte d eouvir fica defasada mesmo nos nervos e cérebro. A dificuldade é mto maior, e não posso deixar de pensar que já o privilégio de ser de uma família com mais dinheiro e mais bem informada, e claro, bem disposta a lidar com aquilo. O fato é que até hoje quando vou fazer alguma audiometria com alguém que não conheço, a pessoa se surpreende, pq meu reconhecimento de fala e minha voz não batem com a perda apontada no exame. E não falo isso pra me gabar, de modo algum, espero que isso fique claro. Só quero dizer que acho que essa possibilidade, a de se insistir na oralização da pessoa com uma deficiência um pouco maior mas não absoluta, é mtas vezes relegada. E é estranho, porque em geral quero provar que sou capaz de ouvir, mas aqui agora estou me sentindo compelida a “provar” que não ouço, só pra validar meu testemunho, o que é uma bobagem. Só queria deixar meu depoimento e expressar a minha admiração por você, Lak, e por todos que passam por essas coisas. Tenho certezsa de que perder a audição mais tarde na vida é um choque mto maior do q já nascer assim. E se adaptar ao implante coclear parece uma experiência incrível, ainda que mto difícil. Uma das meninas que aapreceu em uma foto aqui, a Bia, estudou comigo. Lembro que na escola ela mal falava com todo mundo, embora fosse sempre mto sociável e simpática. Pouco tempo depois de nos formarmos, qdo ela já tinha colocado o implante, a gente encontrou ela por acaso no shopping e ela foi jantar conosco. Que mudança!! Ela tava mto mais extrovertida, participante. Fiquei mto feliz mesmo, embora não fale mto mais com ela.
Finalmente a respeito do post, eu também sinto muita falta de CC e legendas, principalmente com programas e filmes dublados, já que o movimento labial é completamente diferente do som, e isso me atrapalha. E só pra comentar sobre as músicas, porque li vários posts seus hje, eu amo música, mas dependendo do volume e da qualidade do som, é uma experiência horrível. Música de fundo de shopping, por exemplo, eu nem percebo, apago, porque se fico prestando atenção, começa a me dar dor de cabeça, porque não consigo distinguir nada, esmo que conheça mto bem o som. Uma vez li sobre um cara que descobriu quais freqüências ele ouvia melhor ou não e ele equalizou as músicas de acordo com isso, e disse q foi então q finalmente conseguiu ouvir. Eu não sei como seria se eu fizesse isso, porque tô mto acostumada a ouvir música assim mesmo. Você poderia ouvir música usando fonde de ouvido? Se sim, já experimentou? Eu ouço mto melhor assim (coloco o fone atrás do aparelho ligado na chave de telefone – um método bizarro meu). Outra coisa que acho curiosa é que sempre tiro os aparelhos pra nadar, claro, e não ouço mto na piscina. Mas no mar a diferença é incrível. Ouço mto bem! Será que é por causa das ondas, que propagam mais o som? Hhuahua acho que essa tese é um pouco ridícula, mas tdo bem.
E desculpa esse falatório todo nos seus comentários, me deu uma verborragia aqui. Enfim, parabéns pelo blog, ele é mto bem escrito, sensível e inteligente.
Barbara, AMEI seu comentário, suas considerações… Discordo de um ponto… o fato da sua familia ter dinheiro foi importante, mas o fator decisivo foi o interesse, a informação adequada e empenho dos seus pais. Não existe dinheiro no mundo que pague a falta de interesse. Seus pais são vencedores tanto quando você!!
Quero transformar sua história num post, posso? Maravilhoso ler o depoimento de pessoas com histórias parecidas com a minha, a nossa, de todos nós que possímos deficiência auditiva, mas falamos normalmente e entendemos muito!
Grande abraço e obrigada de coração por compartilhar sua história conosco…
p.s. não perdoo a verborragia, porque preciso é agradecer por ela haha
p.s. acho que no mar o seu coração ouve junto com o ouvido.
Lak, de fugida correndo de um lado para o outro só te posso dizer que quando mais nova fui à França e durante a estadia (3 meses) junto dos meus familiares perdi vontade de ficar assistindo canais televisivos franceses, com uma surpresa mesmo danada: não havia legendagem! Como é possível????? Num país amplamente desenvolvido que Portugal, ou Espanha até mesmo Itália, Grécia e afins fracassou a nível de acessibilidades a Surdos Oralistas/Oralizados!!! Depois ainda com aquela cabeçinha de criança pensei na legendagem a correr em todas as noticias das 9h, 1h e 20h em rodapé como nas televisões dos EUA.
É deveras chocante a França não ter tido avanços a nível de acessibilidade até HOJE! 😥
Portanto, mais uma razão pela a qual criamos (eu e mais um grupo de amigos deficientes auditivos aparelhados e implantados não só com IC, mas também com implante híbrido, implante baha e brevemente implante tronco cerebral) – todos juntos neste enorme diversidade batalhar pela melhor integração social e de acessibilidade em Portugal.
Somos a OUVIR.
Abraço
Sun
Preciso pra ontem me informar sobre a Ouvir!!
Beijinhos
Oi Lak, sou deficiente auditiva desde que nasci, moro em Teresina-PI, estou cursando arquitetura e urbanismo no ICF. Adoro ler seu blog, vc dá uma alegria a cada leitura q faço! Me faz sentir muito bem…
Vc tem msn? Estou precisando mt da sua ajuda, queria uma opinião sua.
bjo. Obrigada por existir.
tenho, vou te adicionar… beijocas
Oi, Lak! Fiquei feliz com a sua resposta, obrigada!
É claro que você pode publicar o que quiser do meu comentário, eu é que agradeceria!
Ah, eu sempre respondo os comentários. Até faço chat aqui, se encontro companhia hihihi Te mando email avisando quando postar (semana que vem, porque quero deixar esse debate sobre a falta de legenda/associação de surdos oralizados) por uns dias).
Mas, confesso que achei sua história sensacional. Especialmente pelo modo que vc narrou, sem medos!! 😳
Beijão
Lakita:
O que você acha de eu consultar uns colegas meus, advogados, sobre os passos jurídicos para a constituição de uma associação?
Acho ótimo… Dei uma olhada no site da Sebrae tb…
Beijos
Lak! Não falei mais contigo… sorry! Correrias da vida! Mas não esqueci do cantinho aqui… e novidades para você: segunda-feira vou dar entrada no IC, acho que estou pronta para esse passo.
Quanto a associação, pelo que pude perceber até agora, acho que você é a pessoa certa para dar esse pontapé inicial e, digo mais, se precisar de ajuda, mesmo estando em cidades diferentes, estou à disposição.
Afinal qualquer coisa sem legendas, vira um tédioooo…
Bjs,
Deni
MUUUUUUUUUUUUITO feliz com a notícia!! Mantenha-me informada, por favor!!
hehehe pelo menos aqui no blog, é unanimidade que a gente quer uma associação! Beijos
Lak puxa esse bonde, vc tem potencial p isso…é interada do assunto, sabe ir a luta, é do tipo que não desiste…heheheh. É fácil falar mas sei que vc é capaz…bjus
Veremos, veremos hahahaa
Beijos
Lak,
Prazer. Eu descobri seu blog por acaso, sempre procurando alguma coisa que me ajude a compreender melhor a deficiencia auditiva que meu filho, agora com 09 anos, tem. Eu e minha mulher descobrimos, com a ajuda de meu irmão (otorrino), a deficiencia auditiva do Júlio quando ele tinha 10 meses. Desde então ele foi aparelhado, vai a fonoaudióloga 2 vezes por semana e com 2 anos entrou na escola regular, cursando atualmente o 3o. ano (antigo 2o.). Ele vai bem na escola, mas logicamente com as dificuldades inerentes, tanto por parte dele como por parte dos educadores. A fonoaudiologa vai na escola e mantem um acompanhamento com a professora e coordenadora. Mas esse ano as coisas estão mais difíceis, não só para ele, mas também para todos os alunos, pois a coordenadora já havia advertido que o 3o ano é mais puxado, quase que um ano de transição para uma maior independencia no apreendizado por parte dos alunos. A maior dificuldade é a interpretação dos textos. Pelo que ví no seu BOLG, em matérias anteriores, é sempre o principal problema. E nesse contexto tenho recebido muitas opiniões sobre a oralização do Júlio. Alguns acham que deveriamos apresentá-lo à LIBRAS, argumentando que lhe daria uma ajuda na congnição abstrata que a interpretação de texto exige. Outros acham que não, que o apendizado em LIBRAS iria prejudicá-lo na oralização. Eu acho os argumentos relevantes, mas no caso da LIBRAS questiono que não existe uma inclusão educacional desse sistema que possibilite normalmente um desenvolvimento, sendo extremamente válido no país onde a maioria da população é pobre e não tem condições de pagar aparelhos e ter o mesmo acompanhamento de oralização que alguns têm. Tennho feito algumas pesquisas e gostaria que voce, além de sua opinião, me indicasse alguma literatura séria que envolvesse o assunto. É que, na maioria dos textos que lí, ou as pessoas defendiam suas posições acadêmicas como teses, umas pela oralização total, outras pelo bilinguismo.
Obrigado.
Alexandre Prudente
Alexandre, eu te dou um retorno por email, ok? Vou conversar com acadêmicos e surdos de nascença que são oralizados, porque a experiência deles é muito mais válida que a minha, surda adquirida pós lingual.
abração
Oi Lak,
sou uma menina italiana surda severa/profunda desde nascimento, portadora do IC desde 2005 (antes usava aparelhos auditivos). Pratico muito a leitura labial (tà dificil pra mim sò ouvir conversas sem ler labios mas tb tenho dificuldade ler labios sem implante..rs).
Fiquei impressionada no saber que ai no Brasil nao tem nenhuma associaçao dos surdos oralizados..Aqui na italia tem muitas, tb associaçoes dos surdos sinalizados. se vc precisar gostaria de te ajudar um pouqueninho.. 🙂
bjs
ps parabens pelo seu blog!! 🙂
ps 2 os sapoticons sao fofinhos!!! 😎
ps 3 desculpe pelo meu portugues nao bom!!rs 😳
Marta, adorei seu comentário. Posso te mandar email pra perguntar como é a situação aí na Italia?
Seu português é ótimo!
Beijocas
Com certeza! pode me mandar sem problemas! 🙂
beijao
Já mandei!!
Beijos