Arte sobre rodas
Um pouquinho de outros universos do mundo…
Inspirado ícones do design como a cadeira lounge de Charles e Ray Eames, o artista austríaco, David Pompa criou incríveis cadeiras de roda baseadas em móveis famosos.
A idéia dele é lembrar aos designers que eles precisam criar produtos mais inclusivos, ou seja, que possam ser usados por toda a sociedade.
Elas podem não ser muito úteis no dia-a-dia, mas a arte é isso mesmo. Serve mais para refletir sobre a função do design do que para ser realmente usada.
Abaixo o depoimento do artista sobre a sua coleção “Objetos Inclusivos”:
Por que nós sempre pensamos em funções, inclusive quando falamos de design?
Ícones do Design são ícones apenas para uma fatia exclusiva de nossa sociedade. Por quê isso?
Quero criar objetos que satisfazem as necessidades de nossa mente e nosso desejo de comunicação e interação.
A comunicação e a interação entre os seres humanos e objetos. – David Pompa
Beijos
Lak
Eieu sou uma leza mesmo,
nunca havia pensado nisso , 😡 😡 mas deve existir sim que faca para ambos os publicos.ou nao?
🙂
Interessante o conceito de produzir para todos os públicos. Só não pode ser exorbitantemente caro.
acho engraçada essa tara que designer tem por cadeira! 😀 … um tempo atrás eu tava morando numa república e um dos colegas era arquiteto recém-formado… um dia ele apareceu com um quadro enorme embalado, abriu e eu tomei um susto: umas trezentas fotos pequenas de cadeiras… ele perguntou se eu tinha gostado e eu só consegui dizer: “legal!”… (prevaleceu a amizade, né)… pior que ele pendurou na parede da sala!!! (eu pensando comigo: “pqp!… sem noção!”… aí passaram os dias e eu nem conseguia olhar praquilo… muitas semanas depois eu comecei olhar sempre que eu tomava uma xícara de café… era um desafio: que cadeira desse quadro eu não reparei ainda?… e SEMPRE eu encontrava uma que não tinha prestado atenção!!!… hj eu penso que se fosse uma “Monalisa” eu não olhava tanto! 😀 … não entendo de design e qdo esse amigo começava me falar de Bauhaus e já ficava entediado… até hj eu penso: “se for mais conceitual do que funcional, vai ser exclusivo e usado por poucos; se for mais funcional vai ser mais inclusivo e menos conceitual”… sempre que converso com arquiteto tenho a impressão de que eles fazem um esforço enorme pra disfarçar um complexo de culpa! 😛