Delícias sonoras, mais uma vez…
Ando meio preguiçosa para escrever – é fase – então, vou apenas relatar algumas delicinhas sonoras (e visuais) sem muito gancho de uma pra outra, porque coerência narrativa está além do que a perguiça me permite…
- Precisei ir na fono que faz meu mapeamento, os ajustes de programação, do Implante coclear, porque ele anda dando umas falhadas meio inexplicáveis. Admito que morro de preguiça de ir lá, porque a região de Pinheiros costumar ter um transito pesadissimo em relação a onde moro/trabalho. Naquelas de dirigir 45 minutos, em meio de carros, ônibus, motos, carretas e pessoas de todas as espécies, resolvi tentar uma coisa que não me ocorre normalmente: ouvir música. Concluí que é a melhor coisa do mundo, porque “massageia mentalmente” o cérebro, distrai e o tempo passa rapidão. Já já começarei a me perguntar como foi que vivi milhões de anos sem isso!
- Lá no consultório – eu não estava de mau humor, por causa do parágrafo anterior, senão estaria – estava cheíssimo e tinha um projetinho de cyborg fofíssimo de uns 4 anos. Ele era bem sorridente e, apesar de eu não tê-lo visto falando, apenas emitindo uns sons bem típicos de criança dessa idade (engraçado, né, criança adora fazer vocalizações, são todos potencialmente ótimos alunos de canto) ele se expressava muitissimo bem com o corpo todo. Era de uma alegria contagiante. Enfim, ele tava comendo bolacha e me ofereceu. Recusei com a cabeça e dei um sorriso de agradecimento. Ele me respondeu com um sorrisão. Logo depois, um outro cyborguezinho, ja implantado, de uns 7 anos foi la roubar os biscoitos dele e o pai dele mandou ele dar um pro menino, mas ele ofereceu a bolacha pra mim! Ai o outro arrancou da mão dele e ele sorriu pra mim, com uma cara de cumplicidade, de quem dizia “olha, eu queria dar pra vc e não pra ele”. Ri muito!
- Conto que escrevi no twitter ontem: Quando o silêncio encheu o quarto, a casa, a cidade, o mundo, ela aprendeu a cantar baixinho o que ouvia o coração dizer. E por 23 anos, aquele foi o único som que ecoou na sua mente. Quando o som retornou ao mundo, ela fez o coração cantar tão alto para que o mundo inteiro pudesse ouvir tb o que ela ouviu em silêncio. e foi assim que, juntos, ela, o silêncio e o som, compuseram a mais bela orquestra do mundo. O nome da música: O despertar da felicidade!
Beijinhos sonoros e ótimo final de semana, pessoas.
Lak
Oi, Lak!!!
Tô sumidão, uma correria só… muuuuito trabalho, até fora de hora… quase não tem dado para pentelhar na net.
Mas hoje resolvi parar de trabalhar um pouco mais cedo e dar uma chegada no DNO.
Interessante essa sua “indisposição” ou “preguiça” de escrever. Pois ela não é suficiente para retirar o brilho de suas mensagens.
Fui lendo e visualizando cada item que você citou e, confesso, me deliciei com o meninho. Deve ser sido muito legal. É a simplicidade da pureza infantil. Sem malícias ou maldades… faz tão somente o que manda o coração.
Uma novidade… já fiz todos os exames necessários para o IC (eu pretendia tê-lo feito em Junho/julho, lembra… mas não deu certo 😥 pela demora em conseguir fazer todos os exames). Mas agora já estamos solicitando a autorização da Unimed e, acredito, em Setembro devo entrar pra família “Cyborg” 😛 . Partilharei com o DNO as minhas conquistas.
Beijos.
O meu demorou mais que o planejado tb, David. Não é nada pessoal com você hehehe
Vai na fé e, mes que vem, te espero no lado de cá hahahaha
Parabens! Amei a noticia!!
Beijos e não some (embora eu entenda o sumiço, claro!)
Ai que delícia de música!! Quando eu li seu texto em vermelho já imaginei a cena de Valsinha -Chico Buarque. “Um dia ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar. Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar…E o mundo compreendeu e o dia amanheceu em paz!”
Imaginei você rodando na sala e cantando sua música e comendo os biscoitinhos dos menininhos! Ai que delícia de vida!!! Beijos!
Hahaha ele fez eu ganhar o resto do dia, viu? Beijos
Lindo vc ir ouvindo música, chegar tranquila, encontrar o simpático cyborguizinho com o sorriso de cumplicidade no que diz respeito a bolacha…mas quando li seu texto de ontem do twitter…nossa essa poesia que existe dentro de vc, essa forma linda de falar a respeito do que poderia
ser apenas uma experiência ardua…meu coração se deterre diante da pessoa incrivel que vc é!!!! minha poetisa predileta, vc simplismente me enche de emoção!
E, agora ainda por cima ouvindo música…agora que ninguém segura essa musa inspiradora que habita em vc. bjs carinhosos dessa sua profunda e eterna admiradora. 😎
assim eu fico sem graça hihihi
beijos
Olá despertar da felicidade…
😀
Lindo seu relato Lak,
que gracinha de crianças implantadas né…
Bjinhos!!!
Criança é sempre uma coisa fofíssima. Mas com próteses e implantes, eu acabo tendo um carinho especial, porque tipo, passei por isso hehe
Beijos
LAKINHA CONCORDO COM O DAVID. SUA PREGUIÇA OU INDISPOSIÇÃO NÃO TIRA O BRILHO DA MENSAGEM. A D O R E I ! ! Bjs sonoríssimos e abraços.
Cadê os sapinhos?? 😯 😉
Calma, Fabi, foi um erro de atualização de um plugin do blog. Só vi isso ontem tb. Já avisei o Edu e, assim que ele puder, traz os sapoticons de volta!!
Beijinhos
😎 hahahaaaaa!!! Legais os emoticons!!!
Ótima postagem, Lak!!
😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀
Isso é uma falha na programação. Precisa arrumar, pros sapoticons voltarem..
Beijinhos
Crianças são pequenos anjos.
um anjo reconhece outro anjo a Km de distância.
Por isso, a insitência em te oferecer a bolacha pq, mesmo sem saber, um pequeno anjo reconheceu um outro anjo e entre eles se formou um círculo de luz, mesmo q por um pequeno momento.
Vc atrai coisas boas Lak, e é um grande anjo.
Te adoro…
Tb te adoro, Sil… E obrigada pelos elogios… Tb penso o mesmo de vc!! Beijos