Pai tenta upgrade de tatuagem de IC pelo convênio em 1º de abril

[Este post se trata de uma brincadeira de 1º de Abril]

José Arnaldo da Cunha Filho, pai de Luiz Alexandre, implantado em 1997 pelo Hospital Santa Fé em São Paulo, está brigando convênio desde 2007 para conseguir cobertura para remoção de tatuagem e realização de uma nova produção de tatuagem com novo modelo. Motivo: o menino foi implantado com o modelo de caixinha e, na tentativa de confortar o filho que se sentia diferente das outras crianças da família e da escola, fez uma tatuagem com o desenho do aparelho.

“Na época, meu filho adorou a tatuagem e se sentia muito especial por usar um aparelho igual à tatuagem do pai”, afirma Cunha Filho.

Porém, o menino cresceu, o aparelho evoluiu e hoje, ele fez upgrade da parte externa e utiliza um modelo retroauricular, que foi adquirido através do convênio de saúde. O pai, no entanto, continua com o modelo antigo tatuado.

“Quero acompanhar meu filho em todas as etapas da vida, mesmo que hoje ele seja um homem e já tenha saído de casa. Como seu aparelho mudou, sinto que devo mudar também a minha tatuagem, para que ele continue se sentindo representado”, explica o pai do menino-agora-crescido “se o convênio médico cobre upgrade do aparelho, acredito que deve cobrir também a troca da minha tatuagem, o que inclui 10 sessões de lazer para retirar a antiga e mais uma sessão de tatuagem, para refazer a nova”.

O convênio alega que esse tipo de procedimento não é previsto do ROL da ANS.

O menino Luiz Alexandre, ao ser procurado pela imprensa, preferiu não se manifestar.

Da redação do DNO para a data 01/04.

Beijinhos sonoros,

Lak