Percepção e linguagem
Pessoas,
queria indicar um texto espetacular sobre um estudo sobre como o idioma materno atua sobre a nossa percepção do mundo.
Claro que podemos aprender além do que somos condionados a aprender – pelas regras do idioma que falamos – mas a nossa impressão inicial de dada coisa sempre é dada pelos conceitos formados pela nossa língua materna.
O texto é longo, mas a leitura vale cada parágrafo.
Por motivos de respeito aos direitos autorais, vou postar apenas o link. Mas podemos debater por aqui, nos comentários.
Espero que gostem: http://sergyovitro.blogspot.com/2011/01/na-ponta-da-lingua.html
Adorei a passagem que fala sobre as diferenças idiomaticas, entre feminino e masculino de artigos não-humanos. Lembrei da confusão que foi, ao ver o filme O Pequeno Príncipe, um ator homem representar a raposa. Tudo porque em português, raposa é uma palavra feminina e e eu fazia imagem de uma raposa fêmea. Em francês, Le Renard, é masculino. Logo, o livro segue a definição genérica do idioma original. Mas, que eu fiquei surpresa, fiquei hehehehe
Outro trecho, fala sobre azul e verde, para nós serem distintos, mas que alguns idiomas dizem que é variação de uma mesma cor (que é, claro) e, por isso, os falantes desses idiomas tem mais dificuldade de discriminá-los. No idioma esquimó, existe 27 palavras para definir o branco, portanto, 27 tons de branco. Será que não enxergamos esses 27 tons porque não aprendemos a discriminá-los?
Enfim, divirtam-se com o texto e, se quiserem, voltem para discurtirmos aqui.
Beijinhos,
Lak
É fascinante ver…como uma mesma humanidade cresce e floresce de diferentes formas conforme o meio ambiente e o meio cultural.
Amo ler estudos antropológicos por isso. Quantos de nós filhos e netos imigrantes não fomos influenciados por diferentes línguas? Tudo na mesma casa, no mesmo quintal…qaundo comecei a estudar francês aos 12 anos era tão fácil como se eu já soubesse, por culpa do espanhol mamado em casa.
E por coincidência hoje saiu no Estadão um texto sobre aprender a ler muito legal. Já já coloco o link
Pois é, eu achei esse texto incrível. Já tinha dado uma lida, por alto, nele em inglês, mas não tinha tido coragem de trazer pra cá, porque nem todo mundo lê esse idioma bem, né? Enfim, filhos de imigrantes devem realmente receber influencia de dois, três idiomas… será que pensam de forma mais ampla? hahaha
Beijos
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110111/not_imp664555,0.php
Muito interessante o texto. O mais bacana é descobrir que nossa maneira de ver o mundo é apenas mais uma.
Não é? Adorei…
a-do-rei! queria ter esse senso sensacional de orientação dos aborígenes pra ontem eheheh que curioso, né? adoro essas curiosidades linguísticas 😉 depois vou procurar saber mais sobre matses, achei mto interessante isso.
“‘Ela’ se mantém no feminino por todo o caminho, dos pulmões à glote, e só se torna neutra ao chegar à ponta da língua.” bem isso, né?
Bjs, Lak!
Pois é, absolutamente fascinante!!
Beijinhos