Projeto Visa Atendimento Bancário Especializados para Deficientes Auditivos
Copiado de post do SULP:
Proposta de Pedro Taques facilita atendimento bancário a deficientes visuais e auditivos
http://www.pedrotaquesmt.com.br/noticias/noticia/proposta-de-pedro-taques-facilita-atendimento-bancario-a-deficientes-visuais-e-auditivos#.UBrnE7ydvzs.twitter
02 de Agosto de 2012 ás 17:34:31
02 de Agosto de 2012 ás 17:34:31
As instituições financeiras e as operadoras de cartão de crédito deverão oferecer serviço de atendimento ao consumidor com meios de comunicação acessíveis à pessoa com deficiência visual ou auditiva. É o que o propõe o senador Pedro Taques (PDT-MT), por meio do Projeto de Lei do Senado (PLS) 278/2012. A proposta, que altera a Lei nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000, pretende principalmente sanar as dificuldades encontradas pelos portadores de deficiência auditiva nos canais de atendimento.
“O objetivo é integrar o cidadão oferecendo conveniência, disponibilidade e portabilidade com segurança em transações financeiras”, explica Pedro Taques.
Entre os métodos de atendimento inseridos no projeto estão a internet, com atendimento online, e o cadastramento de pessoas da confiança do usuário para os atendimentos por meio de telefones 0800. A autorização deverá ser feita mediante documentação registrada em cartório e o portador da deficiência só poderá ser representado nos casos de emergência.
Conforme aponta o senador Pedro Taques, existe hoje uma indignação em relação à acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva nas agências bancárias. No caso dos surdos oralizados, ele pontua que essa indignação é ainda maior.
A prática mostra que as opções que alguns serviços de atendimento têm oferecido ao público com deficiência auditiva é o telefone especial conhecido por TDD (Telecommunications Device for the Deaf)ou Telefone para Surdos(TS). Apesar de as empresas oferecem o 0800 especial, o consumidor comum não o possui o aparelho para adaptar ao terminal telefônico e a maioria esmagadora dos deficientes auditivos e de fala também não o têm em casa. Assim, o atendimento das pessoas com deficiência auditiva fica inviabilizado.
“Muitas vezes, a solução tem sido a fraude: um parente ou um amigo se faz passar pela pessoa com deficiência para receber atendimento por telefone. Essa situação é ainda mais séria quando a pessoa com deficiência não tem alguém próximo em quem confiar. Nesses casos, a pessoa fica a mercê de pessoas desconhecidas, às vezes inescrupulosas”, constata o senador mato-grossense.
Na avaliação de Pedro Taques, a tecnologia tem sido elemento chave para esta evolução, já que os recursos computacionais promovem cada vez mais o potencial de interação entre as pessoas. “Nossa obrigação é facilitar a vida desses indivíduos, adaptando-os e permitindo que suas peculiaridades sejam consideradas”, finalizou Pedro Taques.
Surdos oralizados – São pessoas com deficiência auditiva que, apesar de não ouvirem nem mesmo com aparelhos, falam normalmente (ainda que com sotaque típico) e se comunicam valendo-se da leitura labial. São pessoas que perderam a audição depois da aquisição da fala mediante a audição (também chamados desurdospós-linguais) ou cujos pais acreditaram na oralização por meio da fonoterapia. O que os diferencia dos deficientes auditivos de graus mais leves é justamente o fato de serem incapazes de discriminar a fala auditivamente, mesmo utilizando próteses auditivas. O surdo oralizado raramente entende Libras. Ele precisa, sim, de legenda, uma vez que, geralmente, tem facilidade de leitura e tem o português como base linguística.
Acresce os arts. 19-A e 19-B à Lei nº 10.098/00 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida) para prever que as instituições financeiras e
operadoras de cartão deverão oferecer serviço de atendimento ao consumidor acessíveis à pessoa com deficiência visual ou auditiva, podendo para tanto utilizar a internet, com atendimento online, e o cadastro de pessoas de confiança do usuário, para representá-lo em caso de emergência nos atendimentos por meio de telefones 0800. A Lei entrará em vigor cento e vinte dias após sua publicação.
O texto destacado em vermelho – que teve gente que criticou porque fala que surdo oralizado não ouve nem com aparelho – é meu. Eu usei o verbo OUVIR, porque muita gente não iria entender que APESAR DA GENTE OUVIR COM IC, AASI OU QUALQUER PROTESE AUDITIVA NEM TODOS DISCRIMINAM O QUE OUVEM, A PONTO DE CONSEGUIR SE COMUNICAR POR TELEFONE. E como a maioria das pessoas acha que basta ouvir para se entender o que ouve, eu mantive o verbo com a intenção de diferenciar os surdos oralizados (que não entendem o que ouve mesmo com proteses) dos deficientes auditivos (que colocam aparelho e conseguem entender bem o suficiente pra usar o telefone, por exemplo).
Pois é, apesar de não terem citado a autoria, a explicação sobre surdos oralizados foi copiada daqui do DNO: O que são surdos oralizados?
Tomara que dê certo esse projeto e a gente, finalmente, tenha acesso remoto às nossas contas bancárias!
Beijinhos,
Lak
Lak às vezes citações fora do contexto causam estranheza mas o importante é que leram seu texto e o levaram em consideração. Vamos torcer para que esse projeto siga adiante, não é um projeto isolado, será anexado ao outro mais geral que fala da acessibilidade para todas as pessoas com deficiência.
Abração.
Bom saber… Beijos
Isso aí! Cansei de brigar com os bancos para ter acessibilidade!!!