A nossa aventura das #HistóriasQueOuvi de hoje é narrada pela mamãe Daniella Lammoglia do lindo Danilo, o menino mais fofo do universo, de 3 anos e 9 meses, que atualmente moram em Londres (UK).

Danilo nasceu com uma mecha branca no cabelo, um olho castanho e o outro azul.
Ainda na maternidade, procurei na internet o que poderia ser, nesse momento nem pensava em surdez ainda…
Até que encontrei sobre uma síndrome chamada Waardenburg e pelas imagens que vi, percebi que meu pai, eu e o Danilo poderíamos ter.
Vi que há muitas características sobre a síndrome, inclusive a surdez.
Danilo fez o teste de orelhinha com 15 dias, depois o reteste com 30 dias de vida. Depois de 2 meses, ele fez o BERA, onde a surdez severa profunda bilateral foi confirmada. Após o resultado, fomos buscar um geneticista que nos orientou sobre a síndrome e falou para focarmos na surdez.
Busquei ajuda na internet, porque estava totalmente perdida. 
Foi assim que acabei encontrando um grupo no facebook, onde havia outras pessoas que passaram pelo período da negação que estava vivendo. Conheci o blog da Lak nessa época e também o seu livro… 
Sabe aquela sensação de “não estou sozinha”? 
Percebi que era só o começo da jornada em busca do mundo dos sons, mas que se tinha uma luz no fim do túnel, eu iria atrás dela o quanto fosse preciso.
Tive uma grande ajuda de mães e outros surdos indicando medicos, fonos…
O Danilo colocou o AASI e começou a fazer fonoterapia…
Em 31/05/2016, com 10 meses de vida, ele entrou para cirurgia do implante e tive um apoio enorme mesmo que de longe, da Lak, do Marcelo de Paula e de varios outros amigos virtuais que fiz.
Me aguentaram chorando e vibrando a cada mensagem que eu mandava atualizando sobre a cirurgia.
Ele ativou o implante com 1 ano de idade e ouviu mesmo que baixinho, o seu primeiro parabéns!
Aos 8 meses de ativação do implante, ele falou “mamãe” pela primeira vez! 
Hoje, ele tem 3 anos e 8 meses, com um bom desenvolvimento. Estamos morando em Londres há 2 meses e ele já arrisca algumas palavras em inglês.
Quando que um dia imaginei que meu filho com surdez profunda estaria tagarelando tanto? 
A jornada até aqui tem sido árdua, mas compensadora, principalmente, pelos amigos que fizemos pelo caminho. É de eterna gratidão.