Mariana Candal

Mariana Candal

Quem conta a #HistóriasQueOuvi! de hoje é Mariana Candal, mãe da usuária de implante coclear Joana.

Joana Candal Sequeira – 7 anos
Usuária bilateral – implantada aos 7 meses de idade

Joana é nossa segunda filha, e em nossa família não há nenhum histórico de surdez, nem do lado paterno, nem do lado materno. Ela já nasceu dando um sustinho e indo pra UTI, mas não foi nada grave. No dia da alta hospitalar veio o resultado do primeiro teste da orelhinha indicando que ela não estava ouvindo. Confesso que não me assustei de cara, achei que era algo que iria se resolver. Na semana seguinte repetimos o teste, novamente não estava ouvindo. Quando ela completou 10 dias de vida foi feito o Bera, e este foi o dia que desabamos, nos desesperamos e choramos até secar as lágrimas.

Mas a gente não podia ficar chorando, arregaçamos as mangas e fomos em busca de soluções, tratamentos, alternativas. Foi aí que encontramos a Lak, que nos abraçou imediatamente, a equipe médica que está até hoje nos acompanhando, fonoaudiólogas e muitos, muitos amigos surdos, e mães de crianças surdas. Com essa rede de apoio conseguimos fazer a cirurgia bilateral aos 7 meses de idade, ativação aos 8 meses, e as primeiras palavrinhas começaram a sair pouco depois de 1 ano. Depois de 2 anos de idade minha sensação é de um desenvolvimento na velocidade da luz, tanto auditivo como de compreensão e fala. Hoje com 7 anos Joana tem um desenvolvimento de fala perfeito na sua língua materna, o Português, e também é fluente em inglês porque teve a experiência de morar no exterior.

O DNO virou nosso guia, os livros da Lak são meus livros de cabeceira, cada história contada por ela sobre a poesia sonora me fez e faz ver o privilégio de toda a beleza e poesia do desenvolvimento da Joana.

E qual o som favorito da Joana?

Os sons que ela mais ama estão relacionados com música. O que me faz lembrar da primeira vez que ela se balançou no ritmo de uma musica! Foi naquele vídeo em que ela está sentada no chão, e Bruno canta atrás dela a música chiclete da época: “Eu quero tchu, eu quero tcha”

Mariana Candal

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