Web para todos – Debate na Campus Party em São Paulo (SP)

Pessoas,

quinta-feira dia 9 de fevereiro, participarei de um debate sobre acessibilidade na internet na Campus Party.
Para quem não sabe, a Campus Party foi criada em 1997, na Espanha.  É simplesmente o maior acontecimento tecnológico do mundo nas áreas de inovação, ciência, cultura e entretenimento digital, reunindo milhares de pessoas para debater os principais temas em cada um destes universos. E desde 2008, temos uma versão brasileira deste evento.

O mote da minha participação do debate será falar sobre legenda dos vídeos na internet – porque nós, surdos oralizados, realmente ficamos completamente sem noção do assunto, quando se trata de um vídeo sem legenda – além de outras coisinhas que a gente precisa por aí…

Se alguém lembrar de algo mais, além da legenda, que acha que precisa melhorar para a internet ficar mais acessível para nós, dê um toque nos comentários.
Detalhes sobre o debate

Debate – Web para todos

Quando Qui, 9 de Fevereiro, 17:15 – 18:45
Onde Palco Polivalente
Descrição
Mais do que tecnológico, a web é um ambiente de comunicação humana, de transações comerciais, de oportunidades para compartilhar conhecimentos. E para ser um ambiente universal deve estar disponível para todas as pessoas, independente dos equipamentos e softwares que utilizem, da cultura em que se inserem, da localização geográfica, das habilidades físicas ou mentais, das condições socioeconômicas ou de instrução. A Web de todos é uma web para todos, de qualquer dispositivo e de qualquer lugar.
Debatedores:
Lucas Radaelli Estudante de Ciências da Computação, na Universidade Federal do Paraná, e consultor de acessibilidade e usabilidade.
Everaldo Carniel Assistente em Administração do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Bento Gonçalves e pesquisador orientador do projeto de Acessibilidade Virtual da
Rede Nacional de Pesquisa e Inovação de Tecnologias Digitais (RENAPI).
Lak Lobato Formada em comunicação social pela Universidade Anhembi Morumbi. Autora do blog “Desculpe, não ouvi!” sobre deficência auditiva focada em oralização e uso de próteses auditivas e implante coclear. Assina também uma coluna semanal, sobre acessibilidade, no site “Acessibilidade Total” e na revista online “Acesso Total”.
Reinaldo Ferraz (MEDIADOR) Especialista em Desenvolvimento Web do W3C Brasil e é um dos curadores da área de Campus Fórum.

Beijinhos sonoros,

Lak

10 Resultados

  1. Giseli disse:

    Opa, que legal! Eu também tô na CParty (como campuseira apenas rs). Posso te dar um oi antes ou depois da mesa? 🙂

  2. Eduardo Bueno disse:

    Como é para palpitar, vai o meu para os fabricantes de pcs.
    99% dos pcs comercializados tem o som como das últimas prioridades.
    Se eu fosse escutar o audio na sua forma original ou o que está na placa mãe, eu iria curtir muito pouco do som. Para que eu “sinta” o som na sua plenitude, tenho de usar (comprar) uma placa de som.
    Já é hora de melhorarmos o básico num pc.
    O som oferecido hoje para os pcs são péssimos. Com aquelas caixinhas de som então, é de chorar. Tenho certeza que com US$ 50,00 de incremento de peças numa placa mãe, isto seria melhorado e muito.
    Tá bem, é de informática o negócio. Mas se puder “lembrar” de entradas e saídas em telefones (de linha e celular) e entradas e saídas numa TV isto nos ajudaria muito. É só comentar do padrão 3,5 mm que eles (da turma dos pcs) sacam. Não custa nada para as fábricas e no fim, tudo é conectado num pc. Mais tarde tem mais.
    Ouvi e entendi [ ]’s

  3. Eduardo Bueno disse:

    Complementando o palpite anterior. Para quem sabe e para quem não sabe:
    Sobre a melhora do som. Já fazem as placas mãe HOJE com placas de vídeo.
    Não faziam e para jogar, ver qualquer vídeo era um tormento. Fazem hoje mas esqueceram do som.
    Outro palpite. Este para os que ganham e muito dinheiro na web. Até já pedi para o Google. Devem estar estudando como fazer e apresentar isto.
    >>Quando pesquisamos na web sobre centenas de produtos (acessórios para deficientes auditivos principalmente 😉 ) achamos produtos fantásticos. Muito bem, muito bom. Ao procuramos no Brasil para TENTAR adquirir nada achamos. Há a confusão de nomes, há interesses sei lá de quem em dificultar onde poderia ter tal produto.
    A solução:- Que em todos os sites houvesse locais de venda/revenda nos países pesquisados. Seria um ítem a mais para ser mostrado quando pesquisamos. “sales on”. Exemplo para quem não sofreu com isto: Achei uma almofada fininha para colocar na poltrona quando assistimos tv. Esta almofada para descansarmos o cabeção, é o transmissor por indução para o aparelho que estivermos usando. Não lembro o nome agora pq desisti de procurar. É feita no Japão. Quem disse que acho por aqui algo parecido. Que falta de querer ganhar dinheiro!!!!
    [ ]’s

  4. Roberta disse:

    Oi Lak tudo bem?Assino a SKY para ver os seriados e os filmes…poxa…agora a maioria dos filmes e seriados estão sendo dublados…é triste hein?O que podemos fazer?Bjus

  5. Drauzio Junior disse:

    Oi Lak! Tudo bem!

    Fico muito contente em saber que você estará debatendo na Campus Party. Você estará diante da geração mais nova (não estou chamando a gente de velho, tá! rs) e lembrando a eles que somos diferentes, porém iguais, que algumas coisinhas nos ajudam, fará que no futuro, nosso trabalho seja menor porque nossas necessidades serão vistas com maior naturalidade.
    Para acessibilidade na Internet, minha sugestão é para que os Portais de Notícias que tem incrementado a produção de vídeos os diponibilizem também legendados. E para aqueles que produzem conteúdo apenas em aúdio que coloquem a versão escrita dele. Exemplo: tem muita gente produzindo podcasts super bacanas que não são acessíveis a pessoas com perda auditiva. Uma solução para tornar o conteúdo dos podcasts acessível seria útil. Exemplo: uma amiga, a Bia Kunze, a Garota Sem Fio, atendendo a sugestão minha, fez uma experiência: com a ajuda de fãs passou a legendar podcasts que iam ao ar. Foram várias edições. Foi legal, porém dava muito trabalho e ela dependia da boa vontade de ouvintes que simpatizavam com a causa. E por isso, a legendagem foi suspensa. Então, um software que conseguisse transcrever a fala para texto seria um bom foco de pesquisa. Bem, aí está a minha sugestão para você abordar. Um abração!

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