O poder de atração
Dia desses, passei o dia com minha mãe. Fomos no shopping, depois jantar e ainda fui na casa dela depois dar um tempo até o Edu ir me buscar lá (ele estava trabalhando e eu, de folga).
Lá pelas tantas, ele chega e eu desço. Minha mãe mora no oitavo andar, então desci me olhando no espelho – porque tenho claustrofobia e precisava me distrair. De repente, vi uma coisa meio estranha no meu cabelo, bem na altura da antena externa do Implante Coclear… Pensei se eu estaria com o imã de outra cor (cheguei a testar o bege, que era mais forte, por algumas horas e, como meu cabelo é preto, destaca muito), mas não… quando mexi para ver o que era, socorro! Tinha uma moeda grudada no imã. E eu passei o dia todo assim, porque a única hora que fiquei sem ele foi pra dormir hehehe
Na hora, bateu uma vergonha tremenda e me peguei pensando como é que minha mãe não viu, mas depois resolvi rir da situação. Tá que ninguém merece, mas quantas pessoas podem dizer que sairam com uma moedinha na cabeça? hihihi
Uma outra história nada a ver. Ontem fui ao banco e, por acaso, acabei caindo no caixa preferencial por falta de clientes preferenciais. Muito deficiente auditivo usa a fila preferencial e tem quem condene alegando que não há motivo, mas em banco, acho que é um direito sim, porque o caixa fala conosco e não é todo deficiente auditivo com boa compreensão por leitura labial nem boa dicção e o caixa da fila preferencial tem que ter paciência com eventuais dificuldades de comunicação. Mas, eu sempre entro na fila normal (salvo se estiver com outra avaria temporária, tipo pé quebrado) e cai nesse caixa por acaso.
A mulher falava incrivelmente rápido e tinha uma má vontade de fazer inveja em distímicos (leia-se: mau humor de origem orgânica, doença mesmo) e, sem saber que eu não ouvia, ela falava inclusive quando eu não estava olhando para ela. Eu já entendo algumas coisas sem leitura labial, mas não se a pessoa falar rápido. E, quando eu pedia para ela repetir, ela bufava e falava entredentes, sabe? Lá pelas tantas, me irritei e disse: Olha, moça, eu não estou de sacanagem com a sua cara não. Eu ouço mal mesmo – e mostrei a parte externa do implante coclear. Usei essas palavras exatas, mas com tom educado. Não é que a mulher fica verde, azul, roxa, sorri amarelo e só aí muda o tom pra uma simpatia quase crível?
Mas, fiquei pensando… Tudo bem eu exigir boa vontade e educação porque minha condição pede. Mas, e se eu ouvisse bem? Mereceria o destrato ao usar a minha hora de almoço para ir ao banco? Simpatia, educação e boa vontade deveriam ser quesitos obrigatórios para quem trabalha diretamente com atendimento publico!
Beijinhos sonoros,
Lak
Sabe, também fico “de cara” com este povo que só é educado em determinadas situações… A pessoa que trabalha com o público tem que esquecer o mau humor e os problemas em casa e trabalhar como se não tivesse fazendo favor para ninguém.
Certa vez uma médica estava sendo grosseira ao extremo com minha mãe, até descobrir que trabalho no mesmo departamento que ela. Virou um doce de pessoa, de uma educação admirável… Pena é que durou só o tempo em que estávamos na sala de consulta!!! 🙁
Pois é… tudo bem que a gente tem dias difíceis que não é um poço de candura, mas se trabalha com o publico, finja, porque ninguém tem nada a ver com seus problemas pessoais.
A mulher até foi educada, mas foi uma falsa educação promovida pela minha condição. Não acho correto.
Beijos
Oi Lak, incrivel como as pessoas tem dificuldade de tratar bem o outro. Beijos
Não precisa virar amiga de infância, mas um minimo de gentileza, a gente espera, né?
Beijos
Lak,
Comigo isso tbem acontece muito!!
Primeiro a pessoa age de modo suuuper grosso e mal educado, e se eu não entender algo que ela disse multiplica esse comportamento ruim por 10.
Aí, calmamente eu olho e explico que não escuto bem e a criatura se transforma num anjo…vai entender!!
Eu tbem nunca entro nas filas de deficientes.
O engraçado é que eu trabalho com o público e sei bem como é preciso ser educado com quem quer que seja.
Grande beijo, espero que esteja tudo bem por aí!
Paula http://www.cronicasdasurdez.com
PS: qdo fui a SP fiquei sabendo que por enquanto não sou candidata a fazer o IC! :/
Lamento, Paula… mas isso deve ser pq vc ouve bem com as próteses. Melhor ainda, né? E a tecnologia está em constante evolução e, quem sabe, vc é boa candidata ao AASI interno?
Beijos
O estresse é grande dessa mulher, eheheh. Ainda mais numa caixa preferencial… mesmo numa caixa normal, não pode destratar a pessoa assim. Uma coisa que eu detesto é que quando estou com mamãe, em um banco, por ex., mamãe fala com um funcionário, mas o funcionário responde pra mim, e trata minha mãe por ‘ela’ ao invés de direcionar diretamente pra ela, aí eu peço: ‘fala pra minha mãe, que ela tem ouvidos’ eu não entendo como é que a pessoa faz isso, mamãe pergunta e respondem pra mim. :\
Isso acontece com qualquer deficiencia. Sempre acham que deficiente tem dificuldade de compreensão. Um saco!!
Beijos
Lakita… Imagino a cara de sem graça da mulher qdo viu o IC… E concordo com vc… É uma pena q a criatura só tenha conseguido ser simpática ao ver q vc realmente tinha dificuldade de escutar… E sobre filas ou situações pra deficientes, eu tb passo por este tipo de drama de consciência… Não em fila de banco pq eu escuto bem com os BAHAS e consigo me virar de boa… Mas o meu problema é com vaga de estacionamento… Eu, além da surdez bilateral, q afeta naturalmente o labirinto, tenho também hidrocefalia… Então, os dois problemas juntos, me causam uma certa dificuldade de localização espacial… Mas por causa dos nossos “amigos” surdos sinalizados q foram dizer q não eram deficientes, nós não temos direito a carro com isenção, né???? E como eu até tenho 4 vértebras fundidas na cervical, mas não tenho problemas de locomoção, apesar da falta de equilíbrio motor e de tropeçar um pouco e ser meio desastrada, eu não sou considerada deficiente física pq não tenho problema nos membros… Mas a reduzida noção espacial me faz ter dificuldade de estacionar em qq vaga, mesmo meu carro sendo modelo hacht e tendo direção hidráulica e sensor de estacionamento… Pelo sim, pelo não, eu estaciono em vaga de deficiente, quando encontro… E se alguém me olhar feio, eu faço igual vc… Levanto os cabelos, mostro os gêmeos e ainda pergunto se quer apalpar a válvula da hidro, pra constranger bem… KKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Diana, eu sou contra surdo usar vaga de estacionamento. Seu caso é especial, pq é concomitante com outra condição que afeta sua mobilidade, mas de modo geral, não necessitamos dessas vagas, elas devem ser pra quem realmente precisa, não pra quem quer uma compensação por ser deficiente. Imagine se eu, sem necessidade nenhuma que me impeça de parar em vaga normal, paro lá e chega uma mãe com um filho cadeirante ou um cadeirante que tem carro adaptado e não consegue parar na vaga porque eu resolvi usar uma regalia desnecessária. A condição deles não comporta parar em vaga normal, porque não tem espaço suficiente.
Acho que o fato de termos uma deficiencia não elimina a necessidade de respeitarmos os demais. Sou radicalmente contra o uso de vagas especiais por surdos e deficientes auditivos.
Abraços.
Nossa, essa com a moeda é maior micão, mas a gente sempre tem de levar na boa, como vc fez! 😀
Agora essa do atendimento, é fato: “Simpatia, educação e boa vontade deveriam ser quesitos obrigatórios para quem trabalha diretamente com atendimento publico!”
Vc falou tudo Lak!
Bjos
hehehe somos parecidas.
Beijos
Eu tb sou radicalmente contra regalias desnecessárias, Lak… Por isto não entro em filas especiais ou coisa do gênero, a não ser qdo acompanho minha vozinha q tem 87 anos… Mas esta questão da vaga de estacionamento, vejo com parcimônia… Quem não tem nenhum problema com isto, a meu ver, não deve usar… Agora, isto q eu disse tem procedência… Muitos surdos bilaterais tem alguma deficiência de localização pq a surdez bilateral afeta o labirinto, responsável pelo equilíbrio… Não é a toa q mtos surdos têm labirintite… E nestes casos, uma vaga larguinha pra parar significa autonomia, poder sair de casa no seu próprio carro e sem danificar o dos outros na rua… Eu não consigo estacionar em qq lugar e isto é uma limitação pra mim… Bom pra quem não tem este problema… Apesar de q pra um cadeirante é mto mais complexo… E se tiver algum cadeirante chegando na hora, eu cedo a vaga na maior e deixo até de fazer o q eu ia fazer, se eu não me sentir segura pra parar numa vaga normal… E já aconteceu de eu chegar em algum lugar e voltar ou parar muito, mas muito longe, pq não me sentia apta a parar em outras vagas mais perto…
Como disse, concomitante com outra condição é valido em qq caso. Tb entenderia que um ouvinte com labirintite usasse essa vaga, não são só deficientes auditivos que sofrem de labirintite, ne? Mas, nesse caso, é pela labirintite, não pela deficiencia auditiva.
Se bem que alguns casos de labirintite não deveriam guiar carros, cá entre nós.
Não, a vaga não é pra deficientes auditivos, é para debilidades motoras (no caso, labirintite).
Beijos
essa da moeda grudadinha me fez rir, afinal você roubou alguma moeda sem querer ou vai passar a usar o implante para surrupiar uns trocadinhos de vez em quando?
totalmente de acordo: surdo não precisa vaga especial, já atendimento especial no banco pode ajudar na comunicação sim.
tem notícias da DI? 😉
Hahaha ainda não roubei ninguém não, ate onde sei…
A Di tá otima, irritada de não ter nada pra fazer, mas colocou fotos no blog dela e tudo.
Beijinhos
Já imaginou se ao passar por um daqueles detectores de lojas o apito soasse?
Até você provar que não pegou nada, só a moedinha…KKKKK!
Concordo com vocês, educação deve ser a regra e não excessão!!
Estive em Barcelona no mês de Setembro e depois de um daqueles citytour em ônibus minha mãe de 78 anos, Asmática e Coronariana, desceu e chovia muito e estava a uma distância de 6 quarteirões do hotel. Ela estava com meu filho que tentou pegar um táxi mas o taxista se recusou porque era perto demais. E mesmo com todas estas argumentações que acabei de descrever ele disse que era problema dela e que ela que fosse andando porque era muito perto.
Meu filho se prontificou a pagar duas vezes o valor da corrida mas nada! Então ele procurou um policial pra ajudá-los e a resposta foi : O taxista está no direito dele e eu não vou intervir.
Vejam bem, estas grosserias podem ser encontradas em todo lugar e devemos sempre nos indignar e brigar para ver garantidos os direitos e a educação!
Sabe que dependendo da configuração do aparelho auditivo (uso o IC de um lado e o AASI do outro) eu ouço interferência quando passo nos detectores de lojas? Não apita, mas eu fico zonza com o barulho. Tenho que tomar cuidado pra não colocar no modo de frequencia T ou TM, só o M que não deixa eu ouvir interferência hehehe brabo
Realmente, espanhol não é o melhor exemplo de educação do mundo, mas no quesito preconceito, admito que lá foi o lugar do mundo onde menos sofri preconceito por usar aparelho. As pessoas me olhavam com a mesma indiferença de alguem que usava óculos. Aqui, olham com um certo nojo.. Fazer o que?
Beijocas
O atender bem, com educação, atenção (simpatia é pedir demais?) não pode jamais ficar atrelado a situações específicas. Soa falso.
Só para esclarecer: você foi ao banco para depositar a moedinha?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA mereço!!
Poxa Lak, não vi mesmo a moedinha…será que vc passou o tempo todo com ela? ou foi aqui enquanto esparava o Edu que a atraiu de algum lugar,
de qq forma deve ter sido no minimo muito esquixito até vc se tocar que,
estava com aquele brilho a mais na cabeça…
Bom quanto a ser educado é o mínimo que as pessoas deveriam ser naturalmente e, até como consequência descobrirem que tb é muito
agradável serem gentis. A principio todos gostam ou deveriam gostar de serem “bem tratados”mas, parece que as pessoas se esquecem… que pena, né? o mundo poderia ser bem melhor com um simples de ato de educação e gentileza.Quantos aborrecimentos poderiam ser evitados com um simples sorriso, que aliás é uma arma poderosa e tem um enorme poder transformador.
Li aí um depoimento sobre a indelicadeza do taxista espanhol acrescido pela do guarda, me fez lembrar a indelicadeza dos taxistas portugueses enfim, não tem pra onde correr…E, pensar que um pouquinho de boa vontade acabaria tornando tudo mais fácil. beijinhos com sabor de framboesa e desculpe pela falta de observação da moedinha ok. 😳
hahaha acho que passei o dia todo com ela sim, heim? Mas, vai ver, sob o cabelo nem aparecia tanto assim.
Beijos
Eu acho o seguinte, ou tu é bem educado, ou não é. Tudo bem um mau humorzinho de vez em quando, mas falta de educação não tem jeito.
Bjs
Caixa de banco deveria ser educado pelo menos, concorda? Até pq a gente só entra na fila se realmente precisa, senão usa os caixas automaticos.
Beijinhos
Lakinha quanto à falta de educação do pessoal que trabalha com público, acho que já nem estranho mais (parece que São Paulo nos torna duros em relação a muitas coisas. No princípio ficávamos amedrontados com assaltos e hoje, não importa mais, afinal, os jornais não falam de outra coisa – só mudam as técnicas que eles vão aperfeiçoando. A má educação também não me indigna mais. Ruim, né?), mas a moedinha, ri muito 😀 😉 .
Nem sei o que é pior. Se chatear ou se conformar, mas tamos ai…
Beijinhos
Olá é 1a vez que escrevo aqui,mas venho lendo o seu blog desde o começo do ano..rs Dai fui pesquisando sabendo tudo sobre seu blog e surdez(coisa de mineira..rs), vi um blog da Paula Pfeifer la entrei e participo sempre..te trai né..rs.Explico vc estva no processo pós IC, eu processo adaptação de aparelho e outras coisas.Perdi em 2008, coloquei aparelho em 2009.Tenho uma implantada na familia tinha 2 anos hj tem 8 esta ótima.Eu não posso fazer IC pq tenho e trato ainda da doença autoimune que me tirou audição, e baixa imunidade abre porta p/ infecção, mas qdo eu estiver bemmmm…Foi tdo doloroso a perda ..mas sobre o post acontece comigo direto, e eu mostro sim o aparelho nem finjo que não tenho problemas pq acho que assim a pessoa volta p/ casa e faz uma relfexão da sua atitude…tratando bem qualquer pessoa.Gentileza gera Gentileza!!Bjos
Hahahah ri muito do do comentário “te trai, né?”
Nada a ver, muito mais obvio vc procurar um lugar onde se identifica. E admito que AASIzados são diferentes de Implantados. Certissima.
Eu imagino a intensidade da sua perda e a dor dela. Sei bem o que é isso. Espero que o AASI resolva seu problema, viu?
E concordo que gentileza gera gentileza. Acredite, fui gentil com a mulher, viu?
Beijos
Achei que a história da moedinha era brincadeira….hehehehehe…vai ver vc deitou na sofá e tinha uma moedinha….heheheh, vou ficae esperta!!!
Sei que o seu IC é diferente do meu, mas fiquei curiosa com essa tal frequencia T ou TM, a unica coisa que o fono me ensinou foi aumentar ou diminuir o volume…
Bjus
Hahaha o T e o TM são do AASI (protese) que eu uso junto com o IC… e a história era séria, juro.
Não deitei no sofá não huhauahuahaua
Sobre o IC, a fono te ensinou que a sensibilidade não deve passar de 12, né?
Beijos
Lak, que bom que vc levou pro lado positivo a moeda ter ficado presa o dia todo no IC, mas deve ter sido engraçado mesmo….
Agora qto a falta de paciência da moça do caixa foi triste, muito triste, mas que bom que vc colocou-a no seu devido lugar, com educação e gentileza….Mas imagine vc qdo isso acontece quase que todos os dias com meu filho, temos um vizinho que não tem nenhuma paciência de falar um pouco mais devagar e esperar ele responder tbém e detalhe ele é uma criança….Falta algo dentro da casa dele né…
Amo seus posts, são maravilhosos… 😀
Mônica, faz uma coisa? Ensina o Marcelo que o vizinho é um babaca digno de pena hihihihi
Beijos
Lak, que micão! rsrsrs 😛
Mas pensa pelo lado bom: você está atraindo dinheiro….rs
Vou ficar atento porque o meu imã é o maior, de número 6.
Desculpa a curiosidade, mas eu não entendi o que você passou para a Andressa que “a sensibilidade não pode passar de 12”. O que é esse 12, volume?
Abraço!
Draj, tem 2 “volumes” que a gente controla, o Volume mesmo (segura os botões que fica em cima do visorzinho um tempo) que vai de 1 a 9. E a sensibilidade, que vai de 1 a 20.
O volume é o volume mesmo, o que estamos acostumados.
A sensibilidade é a abertura do microfone. Acima de 12, fica muito aberto e ai, a gente ouve coisa demais e tudo fica confuso. Pra quem está começando, eu recomendo o 10, pq fecha o microfone e foca na voz humana. Depois de uns 4 meses, passa pra 11 e, depois de 6, pra 12. E o 12 é a sensibilidade boa padrão.
Beijinhos
Oi Lak,
Entendo a sua indignação com a caixa do banco e concordo com todos os comentários a respeito, afinal educação é o mínimo que se pode esperar, mas como deficiente auditiva e ex-chefe de bateria de caixa acho que posso entender os dois lados, acho que é prematuro crucificar a funcionária com apenas uma experiência negativa, afinal atender público não é fácil, muitos são grosseiros e arrogantes agem como se os funcionários que os estão atendendo fossem seres inferiores, sem contar com a pressão que é trabalhar com uma fila de clientes estressados, com pressa olhando para sua cara e cronometrando cada movimento seu, ter de prestar muita atenção a todo o procedimento para não autenticar nada errado e não errar no troco do numerário. Tudo isso além de ter metas de venda de produtos e de prazo máximo para o cliente ficar na fila.
Com tudo isso acho que vale a pena relevar e pensar que talvez ela não estivesse em um bom dia, pois como você mesmo disse ela ficou envergonhada, o que mostra que reconheceu que estava agindo errado, o que não acontece com os funcionários de má vontade, pode ter certeza que se fosse o caso ela começaria a falar tão alto que até o último da fila ouviria a conversa.
bjs.
April, aceito e entendo a bronca, você tem razão no que diz, mas o que me irritou foi ela só ser simpática quando soube que eu era deficiente auditiva. Acho que se eu não fosse, mereceria educação do mesmo jeito. Eu estava sendo simpática com ela, aí que está, sempre trato os caixas de banco bem, exatamente porque imagino como deve ser estressante o trabalho.
Dai, veja, o cliente está sendo simpático e o caixa grosseiro. E ele só muda de postura quando o cliente fala que tem uma deficiencia auditiva. Disso que eu reclamei…
Ademais, eu não uso a fila preferencial, sabe por que? Uma vez usei e fui indagada do motivo. Mostrei os aparelhos auditivso e a caixa debochou da minha cara. Por causa disso, eu prefiro enfrentar a fila. Mas tenho amigos que usam inclusive porque precisam (tem dificuldade real de comunicação, coisa que eu não tenho) e nem sempre são bem tratados pelos caixas que, supostamente, deveria ter um mínimo de treinamento pra atender uma pessoa com uma necessidade especial de comunicação.
Não pense que eu reclamei de maldade pura e que vou sair numa cruzada anti-caixas-bancários. Foi apenas um desabafo.
Beijos
Lak a fono não me disse nada a respeito disso, só sei aumentar e diminuir mesmo, é só apertar o controle remoto…hehehhe. Mas fui dar uma olhada no controle e lá tem botãozinho T, MT, M, +, e uma orelhinha grande e outra menor…acho que ela deve me ensinar a mexer na próxima ida p Bauru…as vezes saio e deixo o controle em casa e fico na mão se preciso alterar o volume…heehhe, é a falta de hábito.
Usar o AASI do outro lado ajuda? A fono me pediu p usar, mas prefiro ficar sem. Vou trocar o molde e tentar usar…
Bjus
Perai, Dessa, vc está usando o Freedom ou o Me-Del?
Sobre o AASI + IC… pois é, é um eterno dilema dentre os implantados. A maioria não usa, pq realmente o ganho com o AASI é insignificante perto do IC e ele incomoda.
Mas, eu uso e recomendo, pq ele dá a sensação de audição bilateral (é psicologico e leva um tempo pro cerebro fazer essa junção), tb ajuda nos graves, que o IC sozinho não é tão bom (na questão limiar de audição, é quase igual, mas dá mais segurança ao cérebro pra discriminar). Como ele usa a audição natural, pra quem ja ouviu, tb é bom porque faz o cerebro, a medio prazo, achar que o IC é audição natural. E, principalmente, mantem a coclea e o nervo auditivos estimulados pra, quem sabe, um segundo IC ou outra tecnologia mais pra frente.
Mas, que fique claro, eu entendo e respeito quem prefere não usar, portanto a decisão é sua e, se vc optar por ficar só com o IC, não será uma decisão ruim.
Beijinhos
Oi Lak,
Não tive intenção de “dar bronca” não! 🙂 Entendi que foi apenas um desabafo e não tirei sua razão, apenas não pude deixar de lhe mostrar o outro lado pois já vivi as duas situações. E concordo que há muita falta de preparo, em geral o caixa preferencial é apenas para cumprir uma obrigação. bjs.
Hehehe eu sei, mas quis defender o lado de cá tb…
Mas de qq forma, aceito a bronca. Beijos
ei meu relato não foi pulicado..snif 😡
foi sim ..eu to doidinha ..culpa do horario de verão..heheeheh 😛
hahaha tb fico meio zonza com essas mudanças de “fuso horário”
Oi Lak…
Moro em Itapema, no litoral de Santa Catarina.
Nao tenho palavras pra descrever o que senti quando comecei a ler teu blog.
Foi com certeza absoluta a maior injeção de ânimo que eu tive até hoje, depois que fiquei surdo.
Vou ser teu “seguidor”.
Um grande beijo no seu coração.
Fique com Deus. 😀
Adoro adoro adoro ler comentários como o seu. São o que me motivam a continuar escrevendo.
Se precisar de algo, conversar, desabafar ou até quiser contar um causo teu aqui no blog, me avise, ok?
Abração e bem vindo ao DNO!